Policial do Bope de Brasília e lutador do UFC, Paulo Thiago não vive
uma boa fase no MMA, tendo vencido apenas uma das últimas quatro lutas
na organização. Mas ele quer mudar este panorama no dia 10 de novembro,
quando encara o duríssimo Dong Hyun Kim, no UFC on Fuel TV 6, que marca a
estreia do maior evento de MMA do mundo na China.
Tanto o
brasileiro como o sul-coreano vêm de derrotas rápidas para Siyar
Baharduzada e Demian Maia, respectivamente, e o “Caveira”, em entrevista
exclusiva à TATAME TV, mostrou saber do desafio que terá pela frente.
“É
um lutador duro para caramba, mais alto do que eu, é canhoto, tem um
jogo de quedas muito bom, troca bem em pé e no chão. É completo. Tenho
que trabalhar duro para chegar lá e não dar mole em situação nenhuma”,
aponta.
Paulo comemora o fato de fazer parte de uma edição tão
especial para o Ultimate, após atuar na centésima edição do show, que
marcou época, e na primeira ida ao Rio de Janeiro.
“Vou estar em
mais um grande evento do UFC, estreando na China, contra um adversário
duro. Mais um presentão do UFC e só tenho a agradecer. Estou muito bem.
Vou chegar lá e correr atrás da vitória”.
Apesar das oito vitórias
por finalização e apenas duas por nocaute ou nocaute técnico, Paulo
Thiago não foca no jogo de chão como sua estratégia, lembrando que “a
luta começa em pé”.
“Vou procurar a trocação. Mas, se a luta for para o chão, é continuar correndo atrás de uma finalização”, avisa.
Sem
dúvida, uma derrota aos 42 segundos no primeiro round é traumática, e o
atleta da Constrictor Team quer descontar em cima de Dong Hyun o atraso
sofrido na última luta.
“Estou com uma luta engasgada. Estava na minha melhor forma, bem
preparado e, por um golpe, nem houve uma troca de golpes, foi um golpe
que eu recebi e apaguei. Estou querendo voltar, devolver e ir atrás da
vitória de novo, seguir o caminho certo”.
E a derrota ficou tão
engasgada que, quando perguntado sobre uma possível revanche, Paulo não
titubeou: “Com certeza. Gostaria de ter mais uma chance. Foi uma luta
que não aconteceu praticamente. Foi uma coisa muito rápida. Sem tirar os
méritos dele, que é um lutador excepcional, cheio de qualidades, mas
gostaria de me testar mais uma vez”.
Paulo Thiago luta pelos
meio-médios do UFC, categoria cujo campeão é Georges St. Pierre, que
volta de uma lesão contra Carlos Condit, detentor do título interino.
Além disso, atletas como Nick Diaz e
Demian Maia vêm movimentando uma
categoria que, por anos, ficou morna, completamente dominada por GSP.
E o faixa-preta de 31 anos vê com bons olhos a movimentação da divisão.
“Agora
a categoria está embolada no pico. Tem muito cara bom chegando e outros
caras que estavam meio sumidos estão voltando agora. A categoria está
difícil para caramba, mas acho isso bom para todo mundo. Só vai
apresentar oportunidades de todo mostrar o seu valor dentro do UFC”.
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