Fabrício Werdum e Rodrigo Minotauro serão os treinadores do TUF Brasil 2, e suas equipes já estão definidas. Após Minotauro definir seu time de assistente,
o gaúcho revelou, em primeira mão à TATAME, os cinco auxiliares do Time
Werdum: Rafael Cordeiro (Muay Thai), Kenny Johnson (Wrestling), Rubens
Cobrinha (Jiu-Jitsu), Felipe Werdum (capoeira) e Wanderlei Silva (MMA).
“Vamos inovar com a parte da capoeira, colocando como um treinamento
funcional pra galera, e mais um cara que você não vai acreditar:
Wanderlei Silva. Ele é um cara especial, é a felicidade”, revela Werdum,
que atuou como assistente do ex-campeão do Pride na primeira edição do
TUF Brasil, este ano. “Posso não ganhar, mas vai ser o TUF mais
engraçado da história (risos)”.
Na entrevista, Fabrício ainda analisou o duelo com Minotauro,
previsto para o dia 8 de junho de 2013, relembrando sua evolução desde o
primeiro confronto, que aconteceu pelo extinto Pride, em 2006.
“Eu mudei completamente. Quando lutei com ele, eu era Jiu-Jitsu puro,
não tinha parte em pé. Era só 171 mesmo. Tomei tanto jab na minha cara
que chegou a virar o beiço (risos), tomei dois knockdowns do Minotauro e
quase tive a oportunidade de finalizar no finalzinho, mas ele estava no
ápice da carreira”, diz, emendando.
“Vejo minha evolução em pé, Rafael Cordeiro mudou completamente minha
trocação. Eu já tinha essa coisa de guerreiro, mas o erro da transição é
pensar que está bem na parte em pé, mas não era o momento ainda. Não
podia querer trocar de arte marcial ainda, não estava pronto. Hoje, sou
faixa-preta de Muay Thai. O Rodrigo está muito forte, o soco dele é
potente. Me vejo bem completo, naquela época era mais um ‘oba-oba’”.
A primeira edição do TUF Brasil foi recheada de rivalidade, com
Wanderlei Silva e Vitor Belfort, e Werdum garante que os fãs não terão
este clima de animosidade entre ele e Minotauro.
“O formato do programa nos Estados Unidos é assim, os caras quebram
porta e se xingam, mas, pelo menos da minha parte, não vai ter isso. O
respeito muito como pessoa, sempre que o vejo, trato com respeito. Quero
mostrar ao público como é o MMA, com respeito. Mostrar o lado
profissional, que qualquer pessoal pode fazer MMA, seja um senhor de 50
anos ou uma criança de cinco. MMA ajuda como defesa pessoal,
auto-estima, até pra arrumar um emprego ou conseguir uma namorada
(risos)”.
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