Vitor Belfort chegou perto de destronar Jon Jones ainda no
primeiro round, na luta principal do UFC 152, ao encaixar um justo arm-lock. O
campeão dos meio-peados escapou da armadilha, mas a tipoia que apoiava seu
braço na coletiva de imprensa, uma hora após finalizar o brasileiro, mostrou
que o ataque do brasileiro deixou marcas.
“Não tirei o raio-x ainda, mas pode haver um dano. Ainda não
sei”, disse o campeão, na coletiva pós-luta, rasgando elogios ao desafiante.
“Acho que tive um desempenho bom, mas ainda há muito espaço para melhorar. O
Vitor me deu trabalho. Trabalhei tão duro no jogo em pé e preciso trabalhar
mais agora o Jiu-Jitsu”.
“Sei que ele é faixa-preta do Carlson Gracie. Ele é forte e
tem muita confiança em si mesmo. Ele puxou para a guarda e isso é uma coisa que
ele fazia muito antigamente. Isso não me surpreendeu”, emendou, sobre o fato do
brasileiro ter puxado para a guarda em algumas oportunidades.
Jones é conhecido pela trocação fora do comum e pelo
Wrestling de alta qualidade, mas a arte suave foi exposta como seu ponto fraco.
E ele sabe disso.
“Sou apaixonado por todas as artes marciais e o Jiu-Jitsu é
o que eu tenho que melhorar. O ground na pound foi bom, golpeei bem”.
Jones comentou ainda seu sentimento após retornar para o
segundo assalto, minutos depois de sentir seu braço estalar no arm-lock.
“No segundo round, agradeci a Deus por ter conseguido
escapar daquela chave-de-braço. Trabalhei tanto a minha resistência. Se você
consegue respirar bem… Estando com o braço doendo, pensei que tinha que
aguentar para provar aos meus mestres que, como os guerreiros, tinha que
aguentar”.
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