O Brasil chegou ao seu quarto cinturão no UFC atual nas mãos
de Renan Barão, mas os pés foram importantíssimos para a conquista. Em grande
parte da peleja, foi com eles que o potiguar manteve o perigoso Urijah Faber
longe, dentro da distância que queria para o combate.
“A estratégia sempre foi manter a distância e não entrar no
raio de ação, porque a mão direita do Faber é perigosa”, disse o novo campeão
interino dos galos. “Eu tenho a envergadura maior, e consegui seguir a
estratégia e sair mais uma vez como vencedor”.
O triunfo por decisão unânime dos árbitros laterais garantiu
ao brasileiro o título. O público canadense não gostou da forma mais
estratégica que a luta se desenrolou e vaiou, mas o novo campeão, que executou
a estratégia para faturar o cinturão interino, fez questão de garantir que isso
não se repetirá.
“Fiquei meio assim (com as vaias), mas da próxima vez vou
tentar dar mais de mim, soltar mais o meu jogo. Lutei para ser campeão, e foi
isso que aconteceu”, minimiza.
Com o cinturão nas mãos, era óbvio que o próximo adversário
de Renan Barão fosse assunto durante a coletiva de imprensa pós-luta.
“Estou à disposição do UFC. Quando tiver que lutar, eu vou
lutar”, garantiu.
Dominick Cruz, campeão da categoria, se recupera de séria
lesão no joelho. A unificação dos títulos é a previsão do UFC para a categoria,
então Barão já planeja o duelo contra o norte-americano.
“Dominick Cruz é um grande campeão, excelente atleta, mas eu
ia treinar o máximo para dar o meu melhor e poder sair com a vitória mais uma
vez”, encerra.
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